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Você já sentiu que uma abelha estava te encarando no jardim? Pois saiba que ela pode estar guardando o seu rosto na memória agora mesmo.
Um estudo científico detalhado, publicado no repositório PubMed, revela que as abelhas utilizam um processamento visual sofisticado, muito similar ao nosso, para distinguir faces humanas.
Embora possuam um cérebro do tamanho de uma semente de gergelim, as abelhas provam que a eficiência neurológica é mais importante do que o volume bruto. Elas processam informações visuais de forma holística, ou seja, percebem o conjunto da obra em vez de apenas partes isoladas. Esse tipo de inteligência permite que esses pequenos polinizadores naveguem por ambientes complexos e tomem decisões rápidas que garantem a sobrevivência da colmeia.
Para entender melhor como essa comparação funciona na prática, veja as principais distinções entre a forma como nós e as abelhas processamos o mundo ao redor.
Córtex fusiforme altamente especializado no reconhecimento de rostos, símbolos e categorias complexas.
Lobos ópticos eficientes, otimizados para padrões visuais e navegação espacial.
Combinação de análise lógica e percepção holística, permitindo abstração e reflexão consciente.
Reconhecimento rápido de padrões visuais e espaciais, guiado por eficiência adaptativa.
Capacidade de criar sistemas abstratos complexos, incluindo matemática avançada e símbolos formais.
Reconhecimento de formas, quantidades e até noção básica de zero, sem abstração simbólica.
A habilidade de reconhecer faces é apenas a ponta do iceberg. Pesquisas recentes indicam que as abelhas são capazes de entender conceitos matemáticos básicos, incluindo a noção do número zero, algo que antes era atribuído apenas a primatas e humanos. Essa flexibilidade cognitiva mostra que esses insetos são muito mais conscientes do que imaginamos, utilizando cada neurônio para maximizar a interação com o ambiente e com as espécies com as quais convivem.
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O post Como as abelhas conseguem identificar o rosto dos seres humanos apareceu primeiro em Olhar Digital.
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