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Uma coalizão internacional coordenada pela Europol desmantelou três das maiores operações de cibercrime do mundo na nova fase chamada “Operação Fim de Jogo”. A ação teve como foco softwares usados para roubo de dados e controle remoto de computadores.

A ofensiva representa um avanço importante na luta contra o crime digital, que continua evoluindo globalmente. Mais de mil servidores foram apreendidos, e o principal suspeito foi preso na Grécia, evidenciando o alcance internacional da operação, informa o TechCrunch.

Europol derruba três grandes redes de cibercrime e apreende mais de mil servidores na Operação Fim de Jogo.
Europol derruba três grandes redes de cibercrime e apreende mais de mil servidores na Operação Fim de Jogo. Imagem: OSeveno/CC – Attribution-ShareAlike 3.0 Unported

Megaoperação abala submundo hacker

A operação desativou o malware Rhadamanthys, a botnet Elysium e o trojan de acesso remoto VenomRAT, considerados peças-chave em ataques cibernéticos de grande escala. Segundo a Europol, esses sistemas “desempenharam um papel fundamental no cibercrime internacional”.

As autoridades informaram que a infraestrutura desmantelada incluía centenas de milhares de computadores infectados, com milhões de credenciais roubadas armazenadas. Muitas vítimas sequer sabiam que seus dispositivos estavam comprometidos.

Após o desmantelamento do malware Lumma, o Rhadamanthys ganhou força e se tornou o novo preferido entre criminosos digitais. Especialistas ressaltam que, nesse ambiente, quando uma ameaça é derrubada, outra rapidamente ocupa seu lugar.

A “Operação Fim de Jogo” destaca a importância da cooperação global contra o cibercrime, mas especialistas alertam que a segurança digital ainda enfrenta desafios contínuos.
A “Operação Fim de Jogo” destaca a importância da cooperação global contra o cibercrime, mas especialistas alertam que a segurança digital ainda enfrenta desafios contínuos. Imagem: Jacob Wackerhausen / iStock

Entre as principais características do Rhadamanthys estão:

  • Roubo de senhas e chaves de carteiras digitais;
  • Acesso não autorizado a dados pessoais e financeiros;
  • Disseminação via anúncios maliciosos e fóruns clandestinos;
  • Crescimento rápido após a queda do Lumma.

O jogo do gato e do rato digital

De acordo com a Black Lotus Labs, uma das parceiras da operação, o Rhadamanthys apresentou “crescimento drástico” e chegou a comprometer mais de 12 mil vítimas em outubro de 2025.

Europol desativa Rhadamanthys, Elysium e VenomRAT, alvos-chave em ataques cibernéticos de grande escala.
Europol desativa Rhadamanthys, Elysium e VenomRAT, alvos-chave em ataques cibernéticos de grande escala. Imagem: Sashkinw/iStock

[O Rhadamanthys] emergiu como o ladrão de informações preferido [após a desativação do Lumma]. Sabemos que outros ocuparão seu lugar, então continuamos monitorando para ver quem está surgindo.

Ryan English, pesquisador da Black Lotus Labs, ao TechCrunch.

Ele explica que, na prática, “é um jogo de gato e rato”, destacando que o combate ao cibercrime exige vigilância constante de autoridades e da indústria de segurança digital.

Leia mais:

A “Operação Fim de Jogo” reforça a importância da cooperação internacional no combate às redes de cibercrime. Mesmo com as vitórias recentes, especialistas alertam que o ambiente online continua vulnerável e em constante transformação, e que cada conquista é apenas um capítulo nessa guerra invisível pela segurança digital.

O post Cibercrime em xeque: megaoperação internacional neutraliza ameaças apareceu primeiro em Olhar Digital.



source https://olhardigital.com.br/2025/11/13/seguranca/cibercrime-em-xeque-megaoperacao-internacional-neutraliza-ameacas/

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